Quando dei início a este blogue, era sobretudo para retratar de uma forma crítica a nossa sociedade, como podem comprovar com a leitura do meu primeiro
post, sobre os mirones ( característica nobre do povo português, como ainda hoje pude confirmar, no acidente que assisti no cruzamento da minha rua com Marechal Gomes da Costa, na cidade do Porto ).
Era sobretudo um blogue para as pessoas que me conheciam, saberem um pouco mais de mim, e por isso não precisava de assinar com o meu nome próprio ou com as diversas alcunhas que quer a minha família, quer amigos me brindam.
No final do mês de Agosto, ao voltar de férias, dei um novo rumo ao blogue. Comecei a questionar, sobre certos assuntos, nacionais e estrangeiros. Não de uma forma conspirativa, mas sim porque tinha ( e ainda tenho ) certas dúvidas sobre muitas matérias.
Aos poucos e poucos, reparei que as vistas a este simples blogue, começavam a aumentar e a suscitar alguma curiosidade na chamada blogosfera. Alguns blogues tiveram a gentileza de linkar a Crítica Lusa e a fazerem alguns comentários, alguns elogiosos, outros nem por isso.
Ultimamente, tenho vindo a pensar em assinar em nome próprio, em "dar a cara", como alguns blogues referem.
Por isso, e sem razão especial, aqui me apresento:
Chamo-me Valdir Nunes Pinto Cardoso, cidadão português, nascido em Guimarães por tradição familiar materna, habitante na mui nobre cidade invicta. Filho de pai brasileiro e mãe portuguesa.
Não nasci de parto normal, nem de cesariana. Saí mesmo a ferros, já que estive mais de os 9 meses habituais na barriga da minha mãe.
Sou filho único. Vou repartindo a minha morada entre a minha casa, com a minha mãe, já que o meu pai faleceu há 7 anos, e a casa da minha namorada, a Ana, com quem namoro, fez recentemente 4 anos.
Como filho único que sou, considero-me um felizardo porque os meus pais deram-me tudo e mais alguma coisa. Mas sobretudo ( e ao contrário algumas vezes do típico filho único ) deram-me liberdade de expressão e de pensamento.
Qundo era adolescente pratiquei desporto, em várias modalidades: Natação no Clube Fluvial Portuense, Voleibol no Leixões Sport Club e Futebol no Boavista Futebol Clube. Tive aulas de piano, por tradição familiar paterna e sim, je parle français à cause de avoir étudier à L´École Française à Porto.
Não tirei curso superior, por vontade própria, já que practicamente tinha estudado a minha vida toda em escolas particulares e achei que já era altura de os meus pais pararem de me pagar os estudos.
Depois da morte do meu pai, trabalhei numa imobiliária ( confesso que apesar de ter vendido alguns apartamentos, nunca gostei desta profissão, já que não tenho perfil de aldrabão, já que não consigo impingir algo a alguém, o que eu próprio não queria ). Passei depois para um transitário, que pertence ao grupo francês PSA, pertencente à Peugeot-Citroen. Aprendi bastante lá, fiz muitas e boas amizades, mas nem imaginam o que me custava ter de aturar espanhois, franceses, ingleses, alemâes e italianos, que têm a mania de tratar os "tugas" abaixo de cão.
Entratanto, também já tinha trabalhado com algumas bandas portuguesas ( e quando era adolescente, também tive uma banda, onde tocava teclados, chamada Ultimo Reduto ), cheguei a vender merchandising dos Xutos, a banda do meu primo Kalú, com 15 e 16 anos, sempre que eles vinham ao Porto ou arredores. Trabalhei também com outra banda, os Blind Zero, de outro meu primo, o Marco.
Até que um dia recebi um telefonema : O E.C., dizia-me que tinha sido contactado pela manager dos Clã, para fazer a Lustro Tour. Sendo a banda do Porto e o E.C. de Lisboa, recusou e deu o meu contacto. Assim que recebi o telefonema, já estava a fazer a minha carta de despedimento.
E assim comecei a fazer o que realmente gostava e queria : trabalhar em Produções de Espectáculos.
Era assim em 2000, Road Manager dos Clã, dos Ornatos Violeta ( infelizmente já extintos onde conheci um talentoso artista chamado Manuel Cruz, e que me deixaram muitas saudades e excelentes recordações ), e continuava a, quando o E.C. não podia, a fazer o mesmo trabalho com os Blind Zero.
Sou frontal, sincero, digo as coisas que sinto na cara, e não nas costas das pessoas. Gosto que o façam comigo também. O que mais detesto ( além de ver o Benfica a perder, em que fico deprimido ) é saber coisas por terceiras pessoas. Não me importo de levar nas "orelhas".
Tenho 31 anos, feitos a 1 de Agosto. Era a minha desculpa quando era miúdo para "sacar" algumas raparigas nos concertos dos Xutos, já que eles têm uma musica chamada "1º de Agosto" e eu dizia que era dedicada a mim. Coisas de criança, estão a ver ?
Pronto, já fiz um resumo sobre a minha vida, já conhecem o meu nome e aquilo que faço.
Agora só falta dar a cara, aqui está ela, tirada num concerto algures neste país, dos Blind Zero, se o Pipi a visse, diria que era um pouco " abichanada", devido à inclinação da minha cabeça, mas estava a sorrir para a rapariga que tirou a foto.
Aqui deixo a cara deste blogue.
sinceramente
Valdir "Didi" Cardoso